sábado, dezembro 06, 2008

Um mundo mais inteligente será sempre mais sustentável ....

Um mundo mais inteligente será constituído por pessoas e entidades cada vez mais responsáveis. O caminho da sustentabilidade ambiental deverá ser irreversível e as atitudes pessoais e organizacionais podem caminhar no sentido de uma consciência colectiva que vence com eficácia o difícil desafio do futuro.
A apresentação de um automóvel movido a hidrogénio é um sinal revelador de um futuro que se nos apresenta hoje mesmo, e para o qual as pessoas podem e devem olhar como uma grande oportunidade.
Efectivamente, a economia do hidrogénio poderá representar um conjunto de novas empresas e novas empregabilidades, sendo que para tal é necessário adquirir novas competências.
A infopolis do século XXI, deve criar centros de excelência em Formação para as Energias Renováveis como uma opção estratégica, em que a táctica se realiza através de instituições (empresas e organizações) sustentáveis e as operações do dia a dia são realizadas por pessoas com as qualificações e competências para perceber e preservar a vida na terra.
Francisco Pires, 6 de Dezembro de 2008
flpires@gmail.com

terça-feira, setembro 30, 2008

As Tecnologias da Informação na Infopolis do século XXI.

O actual modelo de cidade enquanto unidade de planeamento urbano e desenvolvimento económico é responsável por 75% da energia mundial, sendo as cidades responsáveis por 80% de emissões de dióxido de carbono. Deste volume, 50% tem origem em escritórios e casas, o restante no transporte e na indústria.
As TI são igualmente responsáveis por um acréscimo de necessidades energéticas, de facto , os Data Centers , hoje as Fábricas de Informação do Mundo, o equivalente às Fábricas de produção da era industrial são consumidores intensivos de energia.
Mas não há dúvida que a utilização inteligente das TI pode contribuir para uma redução significativa da actual dependência energética, isto se as infopolis souberem criar novas formas de organização do trabalho (smart work), criando métodos e processos de produção e trabalho a distância, bem como uma reconfiguração da estrutura produtiva para bens intangíveis, poderá evitar a necessidade de mobilização física de produtos e serviços, e desta forma reduzir as emissões maciças de CO2.
Os exemplo de precursoras das infopolis do futuro como Amesterdão através de Smart Work Centers, São Francisco através dos “Green Bus of the Future” e os PTA (Personal Travel Assistant) de Seoul , são o início de uma transformação sem paralelo da anterior unidade económica e social – cidade na sua passagem para as infopolis do século XXI.